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Arquivo mensal: outubro 2018

Programação para o III Congresso Ibero-Americano de Educação Histórica, o XI Seminário Internacional de Educação Histórica e o XV Encontro do Laboratório de Pesquisa em Educação Histórica (LAPEDUH-UFPR)

CARTAZ PROGRAMAÇÃOO Laboratório de Pesquisa em Educação Histórica da Universidade Federal do Paraná (LAPEDUH/UFPR) promoverá entre os dias 14 e 17 de novembro de 2018, nas dependências da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba/Paraná – Brasil, o III Congresso Ibero-Americano de Educação Histórica, o XI Seminário Internacional de Educação Histórica e o XV Encontro do Laboratório de Pesquisa em Educação Histórica (LAPEDUH-UFPR).

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Prazo para inscrição ouvintes!

Informamos que as inscrições para ouvinte no III CONGRESSO IBERO-AMERICANO DE EDUCAÇÃO HISTÓRICA, XI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO HISTÓRICA e XV ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO HISTÓRICA (LAPEDUH – UFPR) continuarão abertas até o dia 30 de Outubro. Você pode fazer as inscrições clicando aqui

LAPEDUH divulga II Colóquio Bildung

O “II Colóquio Bildung: Primavera da Bildung” surge do encontro de três frentes, mais especificamente, de três grupos de trabalho coordenados pelos Professores André Roberto Cremonezi – IFPR/Curitiba, Antonio Augusto Passos Videira – UERJ/Instituto de Estudos Sociais e Conceituais de Ciência, Tecnologia e Sociedade e Róbson Ramos dos Reis – UFSM.
O evento propõe a realização de um Curso de Primavera, reunindo os membros partícipes daqueles três grupos, convidados e inscritos, imersos em uma vivência de autoformação e tendo como ponto de convergência o estudo do texto “Formação [Bildung]”, parte integrante dos “Conceitos Fundamentais do Humanismo”, da obra “Verdade e Método” de Hans-Georg Gadamer. A análise dos fundamentos filosóficos e científicos desta obra, assim como de seus desdobramentos em diferentes áreas do conhecimento, será entremeada por atividades recreativas, científicas, lançamento de livro e homenagem.

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Carta de Manuel Castells

O Lapeduh divulga a carta aberta de Manuel Castells aos intelectuais do mundo:

Amigos intelectuales comprometidos con la democracia:
Brasil esta en peligro. Y con Brasil el mundo. Porque despues de la eleccion de Trump, de la toma del poder por un gobierno neo-fascista en Italia y por el ascenso del neonazismo en Europa, Brasil puede elegir presidente a un fascista, defensor de la dictadura militar, misogino, sexista, racista y xenofobo, que ha obtenido 46% en la primera vuelta de las elecciones presidenciales.
Poco importa quien sea su oponente. Fernando Haddad, la unica alternativa posible, es un academico respetable y moderado, candidato por el PT, un partido hoy dia desprestigiado por haber participado en la corrupcion generalizada del sistema polico brasileno. Pero la cuestion no es el PT, sino una presidencia de un Bolsonaro capaz de decir a una diputada, en publico, que “no merece ser violada por el”. O que el problema con la Dictadura no fue la tortura sino que no matara en lugar de torturar.
En una situacion asi, ningun intelectual, ningun democrata, ninguna persona responsable del mundo en que vivimos, podemos quedarnos indiferentes. Yo no represento a nadie mas que a mi mismo. Ni apoyo a ningun partido. Simplemente, creo que es un caso de defensa de la humanidad, porque si Brasil, el pais decisivo de America Latina, cae en manos de este deleznable y peligroso personaje, y de los poderes facticos que los apoyan, los hermanos Koch entre otros, nos  habremos precipitado aun mas bajo en la desintegracion del orden moral y social del planeta a la que estamos asistiendo.
Por eso les escribo a todos ustedes, a los que conozco y a los que me gustaria conocer. No para que suscriban esta carta como si fuera un manifiesto al dictado de politicos. Sino para pedirles que cada uno haga conocer publicamente y en terminos personales su peticion para una active participacion en la segunda vuelta de las elecciones presidenciales, el 28 de octubre, y nuestro apoyo a un voto contra Bolsonaro, argumentandolo segun lo que cada uno piense, y difundiendo su carta por sus canales personales, redes sociales, medios de comunicacion, contactos politicos, cualquier formato que difunda nuestra protesta contra la eleccion del fascismo en Brasil. Muchos de nosotros tenemos contactos en Brasil, o tenemos contactos que tienen contactos.
Contactemoslos. Un what’s app es suficiente, o una llamada telefonica personal. No nos  hace falta un #.  Somos personas, miles, potencialmente hablando a millones, en el mundo y en Brasil Y porque a lo largo de nuestra vida hemos adquirido con nuestra lucha e integridad, una cierta autoridad moral, utilicemosla en este momento antes que sea demasiado tarde.
Yo lo voy a hacer, lo estoy haciendo.
Y simplemente ruego que cada una/uno haga lo que pueda.
Manuel Castells

Carta à comunidade em defesa da democracia

A equipe do LAPEDUH, formada por professores e professoras, vêm a público reforçar o posicionamento em defesa da democracia e da dignidade humana. Corroboramos com a carta à comunidade publicada pela UnB, universidade que formou a coordenadora do laboratório, professora Maria Auxiliadora Schmidt.

Sigamos com esperança e luta. Amanhã, vai ser outro dia!

Nota da reitoria da UnB

Hoje, quando celebramos o trigésimo aniversário da promulgação da Constituição Cidadã, estamos a exatos dois dias de uma eleição crucial para os destinos da jovem democracia brasileira. Estamos diante de um novo momento histórico, sendo convocados a reafirmar a liberdade, a dignidade humana, a democracia e a justiça social, como fundamentos do Estado e da sociedade brasileira.

A Constituição Federal de 1988 encerrou 21 anos de ditadura, um passado doloroso que não podemos esquecer, sob pena de retrocedermos na história. A Universidade de Brasília sofreu a violência e o horror da ditadura, tendo sido palco de invasões policiais, prisões de estudantes, demissões arbitrárias de professores e intervenções constantes, em uma escalada repressiva contra seu projeto de vanguarda para a educação superior e às mobilizações estudantis pela democracia. Perdemos 238 docentes brilhantes, dos 305 que a UnB tinha em 1965. Perdemos também jovens estudantes como Honestino Guimarães, do curso de Geologia da UnB, líder do movimento estudantil e desaparecido político desde outubro de 1973.

Embora difícil e doloroso, é de extrema importância que nós nos recordemos do horror vivido. Nosso Estado demorou muito para olhar para essa ferida e para buscar meios de repará-la – que, sob alguns aspectos, não foi e jamais será passível de remissão.

Quando hoje nos deparamos com manifestações públicas que atentam contra a democracia brasileira ou com atos que contrariam os valores estabelecidos em um Estado democrático de direito, não podemos ignorar. Não podemos aceitar a negação de nosso passado autoritário. Tampouco podemos relativizar tais declarações e atos, que, em sua essência, ameaçam direitos tão duramente conquistados pela sociedade brasileira.

A Universidade de Brasília, que nasceu alicerçada sobre os ideais libertários e humanistas de Anísio Teixeira e Darcy Ribeiro, e que tem como um dos seus princípios estatutários o compromisso com a paz e com a defesa dos direitos humanos, deve continuar firme na defesa dos princípios e valores constitucionais e atuando para honrar seus fundadores. Anísio e Darcy conceberam uma universidade única, na qual um projeto pedagógico inovador se aliou à missão de formar cidadãos conscientes e comprometidos com a transformação da sociedade brasileira.

Por isso, conclamamos docentes, estudantes, técnicos e terceirizados a fazer valer o direito de voto por nós conquistado e não poupar esforços para fazer emergir das urnas neste domingo uma democracia mais forte, voltada para a emancipação social e alinhada com a defesa dos direitos humanos.

Márcia Abrahão
Reitora

Enrique Huelva
Vice-reitor